Os passes utilizados no mesmerismo e no espiritismo são os mesmos, isto vem do estudo e prática do magnetismo animal, sendo que Allan Kardec (seu nome Hippolyte Léon Denizard Rivail) estudou e praticou por muitos anos. No espiritismo, o passe, também denominado fluidoterapia, caracteriza-se por uma transmissão de fluidos do médium passista que assistido pela Espiritualidade Superior, transmite fluidos de reequilíbrio para o atendido que, os recebe em clima de prece. Kardec demonstra que “a ação magnética pode produzir-se por diversas formas:”
Pelo próprio fluido do magnetizador (Passista) – é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação é subordinada à potência e sobretudo à qualidade do fluido.
Pelos fluidos do Espírito (desencarnado). – atuam diretamente e sem intermediários sobre o encarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja a qualidade está na raiz das qualidades do espírito.
Pelos fluidos do Espírito (desencarnado) combinando com os fluidos do magnetizador (Passista). – fluidos derramados sobre o magnetizador e ao qual ele serve de condutor. É o magnetismo misto, semi-espiritual ou, se assim melhor nos expressamos, humano-espiritual. Vemos neste, o fluido espiritual, combinado com o fluido humano, dando à este último as qualidades que lhe faltam. O auxílio dos espíritos, em tais circunstâncias, é por vezes espontâneo, porém com mais freqüência é provocado pelo apelo do magnetizador. No mesmerismo é indicado apenas pelo magnetizador. Todas as terapias que utilizam bioenergia tem a mesma fonte, o que modifica são o contexto onde estão inseridos. No reiki eles utilizam mais a imposição das mãos e seus próprios símbolos, não fazem passes como nos citados acima. Podemos encontrar magnetismo animal na cura prânica, bioenergia, cura quântica e assim por diante (cada uma seguindo o contexto onde foi inserido, como cultura ou crença).
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